Campeã da Copa da Rússia em 2018, a seleção francesa chegou ao Qatar com status de favorita, e não é para menos. A França tem um elenco que mescla estrelas consagradas e promessas, o que permite ao treinador testar várias possibilidades em campo. Além disso, o próprio comandante do time, o técnico Didier Deschamps, é visto como um dos diferenciais da seleção. Há dez anos à frente da equipe, Didier tem como vantagem uma liderança respeitável e a disciplina de quem foi capitão da equipe vencedora da Copa de 98.

         Se você curte futebol e está acompanhando com atenção a seleção francesa, separamos algumas curiosidades para te ajudar a conhecer mais sobre a equipe, suas características e detalhes.

Um elenco heterogêneo 

Historicamente, a seleção da França costuma ter no elenco atletas de outras nações. O país, formado por população multiétnica, expressa essa realidade dentro de campo. No atual elenco que está no Qatar para a Copa do Mundo, 19 jogadores têm dupla nacionalidade, três desses atletas nasceram fora do território francês (Eduardo Camavinga, nascido em Angola, Steve Mandanda, na República Democrática do Congo,  e Marcus Thuram, na Itália).

De todo o elenco, 13 jogadores têm descendentes em países estrangeiros, a maioria africanos. Essa, inclusive, é uma tradição nas seleções francesas.

Uma goleada histórica

O sucesso da seleção vem impressionando nessa Copa, mas nem sempre foi assim. Em 1908, em uma partida pelas Olimpíadas, a França perdeu para a Dinamarca por 17 a 1 e o jogo ficou marcado como a maior goleada da história das Olimpíadas. O placar tão diferente parece impossível nos dias de hoje, né?  

 Um símbolo e uma reflexão

O galo,símbolo da Seleção Francesa, estampa a camisa dos jogadores há mais de 100 anos, desde que fez sua primeira aparição no uniforme em um jogo contra a Bélgica em 1909. O galo recorda as origens da nação, pois o símbolo faz um trocadilho com a palavra latina para galo novo e o antigo estado da Gália. Independente da estranha origem, o galo carrega o valor simbólico de representar a vitória da luz sobre as trevas, afinal o animal canta para “celebrar” a chegada do dia. Poético, né?

Carrasca da amarelinha

Quem tem um pouco mais de vinte anos, pode lembrar da final da Copa de 98, quando o Brasil, após uma campanha impecável, perdeu para a França na final. Em confrontos em Copas do Mundo, foram três vitórias francesas contra o Brasil (em 1986, 1998 e, recentemente, em 2006), todas em partidas decisivas em fases finais da competição. Em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles/EUA, o Brasil chegou pela primeira vez a uma final de futebol em Olimpíadas, mas não saiu vitorioso , já que perdeu de 2×0 para a França.

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